O sal é usado para realçar o sabor de forma corriqueira no preparo da refeição da família, mas que deve ser utilizado moderadamente na alimentação do bebê. Isso porque o excesso de sódio, um dos componentes do sal, pode causar hipertensão na criança, o conteúdo de sódio naturalmente presente nos alimentos já é suficiente.

Sal é questão de costume. Você precisa se aproveitar do fato de que seu bebê ainda não sabe o gosto das coisas, e acostumá-lo a alimentos com pouco sal.

O leite materno, alimento ideal até os seis meses e depois alimento complementar até os dois anos, já contém um pouco de sal, que basta para o bebê. O mesmo vale para as fórmulas de leite. Então, nas primeiras sopas, você nem precisa colocar sal, porque o paladar da criança aceita melhor os alimentos naturalmente adocicados, como cenoura, beterraba e batata-doce. E não use os caldos industrializados (em pó, cubo ou lata), eles têm uma imensa quantidade de sal.

As comidas industrializadas especiais para bebês contêm baixo teor de sal, então você não precisa se preocupar tanto. Mas a recomendação é para que se cozinhe o máximo possível em casa e se evite alimentos industrializados e altamente processados, como bolachas, salgadinhos, comida congelada e molhos prontos. Muita coisa possui bastante sódio, embora não seja nem salgada, porque o sódio ajuda a conservar os alimentos e realçar o sabor.

Lembrando que comida de bebê tem mesmo gosto mais insosso e você pode, então, caprichar nos temperos caseiros, como alho, cebola e ervas, para ficar bem apetitosa.

Não podemos nos esquecer da importância de oferecer água potável para crianças a partir da introdução da alimentação complementar. Essa conduta ajuda a preservar a saúde dos rins, sem que haja sobrecarga destes órgãos.

Fonte: Dr. Origenes J. Capellani (CRM 12564) / Nestlé

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