O desenvolvimento da audição se faz de modo gradual, em etapas cada vez mais complexas desde a vida intrauterina.

Para que uma criança desenvolva a fala ela deve ser capaz de detectar sons. Uma vez que ouça, deverá então, poder localizar de onde eles vêm, reconhecê-los, e saber o seu significado. Estas etapas não podem ser interrompidas sem que ocorram prejuízos funcionais importantes no desenvolvimento da criança. Por este motivo é necessário que se identifique no período de recém-nascido uma deficiência auditiva. Se descoberta precocemente, o sistema nervoso central permite, quando estimulado, melhores resultados no desenvolvimento da linguagem e reabilitação auditiva.

Assim, os pediatras, fonoaudiólogas e otorrinos têm chamado a atenção para a identificação e diagnóstico precoce da deficiência auditiva através do exame da orelhinha e se necessário fazer o tratamento com especialistas. O exame é feito, geralmente, no segundo ou terceiro dia de vida do bebê. As crianças nascidas fora do ambiente hospitalar devem fazê-lo antes de completarem 3 meses de vida. O exame é indolor e é feito enquanto o bebê está dormindo. O fonoaudiólogo coloca um aparelho de Emissões Otoacústicas Evocadas, que produz estímulos sonoros leves e mede o retorno desses estímulos de estruturas do ouvido interno.

Além de doenças hereditárias que provocam deficiência auditiva, devemos seguir atentamente os recém-nascidos prematuros, especialmente os de peso menor do que 1.500 gr, os que sofreram algum grau de asfixia no parto, os que tiveram infecções congênitas, como, toxoplasmose, rubéola, sífilis entre outras,  e os que tiveram icterícia muito acentuada.

Fonte: Dr. Origenes J. Capellani (CRM 12564) / Nestlé

© 2017 - GVY Tecnologia

Website desenvolvido por Sandro Saito        (45) 9 9103-1800